Vem aí o Pai Natal
em Ministro das Finanças
que não gosta de crianças.
Em viagem TêGêVê,
não traz saco e diz porquê
na leitura de Bruxelas:
o “buraco orçamental”
põe a noite no Natal
com mensagens amarelas.
Na burjaca das promessas,
muita coisa a pedir meças,
vai inchando o sapatinho:
para a Ota os aviões,
pró casino os milhões;
de reformas, ... “um cheirinho”.
Ironia do Natal?
O Menino, afinal,
é Jesus e “uma cabana”!
pra nascer em TêGêVê, ...
Natal hoje? Mas ... com quê,
se não há ninguém que dê
as valias exploradas?
Pão em poucos faz mendigos,
na mentira são de amigos
os barrigas anafadas!