Era uma vez
um ferrolho e um jornal,
poesia, ... nem vê-la!
Oposição pessoal;
cravo e canela
Gabriela.
Não se antevia o Natal!
Era uma vez
a pena e a mordaça,
serrania e compaixão,
o santo e a fogaça,
propriedade e maldição,
um vira-cantochão
para a noite de Natal.
Era outra vez
o tempo do ferrolho na hora,
nas notícias do jornal:
ardia, fechada,
uma opinião sem sinal,
parcelamento de nada,
em Natal sem Consoada.
Era, desta vez,
um cravo e uma lapela
um peito e um cão de guarda
uma herdade e os donos dela,
a lareira atiçada.!
É agora que, afinal,
o céu mostra a estrela do Natal!